Publicado em: O Gaiense, 6 de Abril de 2013
Muitos bancos, incluindo bancos da União Europeia e mesmo portugueses, ofereciam e oferecem este tipo de serviço aos seus clientes top, permitindo não só uma “optimização” fiscal, mas também a criação de entidades fictícias para funcionarem como proprietárias intocáveis das suas propriedades: mansões, iates, obras de arte, títulos de aplicações financeiras, quotas e ações em empresas, etc.
Os primeiros dados deste estudo sobre as pessoas e entidades que usaram estes offshores para evasão fiscal e negócios duvidosos começaram a ser tornados públicos. Incluem executivos e acionistas de grandes empresas, familiares de conhecidos ditadores, negociantes de armas, corretores da bolsa, milionários de várias regiões do mundo, mas também meros profissionais liberais com rendimentos muito elevados. Mas é só o começo...
Este trabalho pode ser um contributo importante para a luta pelo fecho definitivo dos paraísos fiscais, condição absolutamente necessária para a higienização do nosso sistema financeiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário