Domingo é dia de ir à missa, mesmo para um ateu (parte 3 de 4)



Continuamos esta nossa via sacra dominical visitando o Templo da Boa Vontade, que corresponde a um conceito diferente dos templos anteriores: este visa promover o ecumenismo sem restrições, é um templo que a Legião da Boa Vontade pretende destinado a todos os credos e todas as filosofias, estando aberto 24 horas por dia.



A parte do complexo que constitui o templo propriamente dito é constituída por uma pirâmide com 7 faces, com 21 (7x3) metros de altura e 28 (7x4) metros de largura na base. No topo da pirâmide encontra-se um enorme cristal.




O piso do templo está pavimentado em forma de espiral dupla, a branco e preto, sendo previsto que os visitantes percorram delcalços a faixa preta no sentido contrário aos ponteiros do relógio, para chegarem ao centro e receberem a luz do cristal, regressando então no sentido inverso, conforme os ponteiros do relógio, já iluminados, percorrendo a faixa branca.



O conjunto inclui também salões, memoriais, jardins, auditório (o Parlamento Mundial da Fraternidade Ecuménica – Parlamundi da LBV) 





e uma galeria de arte, de onde destacamos esta “anja” grávida voadora.







Uma série de retratos conjuntos de personalidades mundiais atesta o ecumenismo da LBV. Nele se pode encontrar de tudo, de Cristo a Marx e John Lennon. Neste quadro, para além dos fundadores e projectistas de Brasília, temos, entre outros, a Madre Teresa e o Infante D. Henrique.



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Perto deste complexo da LBV situa-se o cemitério da Asa Sul da cidade, chamado Campo da Esperança, com uma implantação em forma de caracol. No seu projecto, Lúcio Costa o pretendia os cemitérios com "chão de grama e convenientemente arborizados, com sepulturas rasas e lápides singelas, à maneira inglesa, tudo desprovido de qualquer ostentação", muito diferente da nossa tradição, onde abundam as capelas e os túmulos mais figurativos.









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