A França que se defende na rua e nas greves


A França continua na rua e em greves em defesa dos seus direitos, ou do que resta deles.

Segundo uma sondagem (CSA/Le Parisien/Aujourd'hui) publicada nesta segunda-feira, 71% dos franceses encaram positivamente a realização das manifestações contra os planos do governo, nomeadamente no que se refere às reformas.
Sondagens sucessivas têm atestado o crescendo do apoio popular às acções contra os planos de austeridade, que deixaram de ser vistas como meramente sindicais, para se tornarem numa verdadeira causa nacional.

Aqui ficam algumas imagens.


Uma vasta frente sindical encabeça as manifestações.


A participação espectacular do Théâtre du Soleil,


que apresentou uma Justiça ferida...

atacada por agoirentas aves negras.

Nas suas mensagens, o Théâtre du Soleil convocou Ésquilo, Shakespeare,
J. J. Rousseau, Victor Hugo, Benjamin Constant e Romain Rolland.



Nesta faixa pode ler-se: 
"Quando a Ordem é Injustiça, a Desordem é já um começo de Justiça".
Magnífica citação de Romain Roland, extraída do seu livro
"Le Quatorze Juillet", um texto para teatro publicado em 1902.


Veja o vídeo aqui

Esta é não só uma luta pelo trabalho, mas também uma luta
para que haja mais vida para além do trabalho,
todas as semanas e também no tempo de reforma.

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